Depois de várias tentativas sem sucesso da warner em introduzir um universo compartilhado da DC, temos a chegada de Adão Negro.
Vale lembrar de que quando a DC faz seus filmes sem pensar em se terá ou não uma sequência eles tem um êxito muito maior, como foi os filmes do “Coringa” e “The Batman“.
A sinopse informa que, após passar quase 5.000 anos adormecido, Adão Negro desperta com seus poderes mágicos nos dias de hoje, disposto a apresentar seu senso de justiça ao mundo.
Ok, vamos começar com Dwayne “The Rock” Johnson sendo Dwayne “The Rock” Johnson, todos devemos concordar de que ele não é um bom ator, e sua atuação é a mesma em todos os filmes.
A introdução do filme é boa, temos muita lutas, podemos ver o quão poderoso e ameaçador é o Adão Negro, apesar das câmeras lentas sejam um recuso sem muitas necessidades, mais que funcionam até bem dentro da proposta visual do filme.
Para não deixar o filme chato, tivemos o grupo “Sociedade da Justiça” formado por Senhor Destino, Gavião Negro, Esmaga átomo e Ciclone, que não me empolgam nem um pouco, a não ser o Senhor Destino, que eu achei incrível e também o fato de ser interpretado por Pierce Brosnan.
A trama do filme é fraca como a maioria dos filmes de super-heróis, mais eu não esperava um roteiro de Martin Scorsese, No entanto, as cenas de ação são muito boas, apesar do CGI trazer algumas falhas de vez em quando, mais o resultado se saiu bem.
Precisamos falar dos vilões, que pelo amor de Deus, são uma lástima total. Mais clichê, impossível! Ainda temos os soldados de verde, que sempre tem em filmes do gênero.
Mais mesmo com todos os problemas e com uma luta horrível do Adão Negro e aquele “diabão” no final do filme, rende algo divertido. Pelos menos ele não me decepcionou igual Shazam.
