Crítica – Loki e o seu propósito glorioso

Loki, o Deus da Mentira, sempre acreditou que estava destinado a um glorioso propósito.

Da autodestruição ao autoconhecimento Loki é uma série obrigatória para todos os fãs da Marvel.

Em Vingadores: Guerra Infinita, Loki foi morto por Thanos, que roubou a Joia do Espaço do irmão de Thor. Com isso, parecia que a história de Loki no Universo Cinematográfico da Marvel havia chegado ao fim.

No entanto, graças à viagem no tempo dos heróis em Vingadores: Ultimato, Loki teve uma segunda chance. Ele foi capturado pela Autoridade de Variância Temporal (TVA), uma organização que controla a linha do tempo.

Na AVT, Loki conheceu várias variantes de si mesmo, cada uma com seu próprio propósito. Ele também começou a entender que a AVT não era o que ele pensava que era.

Loki, na sua segunda temporada, não apenas avançou a trama do MCU, mas também deu ao personagem uma profundidade e importância que ele nunca teve antes.sendo parte importante da Saga do Multiverso.

A segunda temporada de Loki retoma a história exatamente do ponto em que a primeira terminou: com a AVT, a organização que controla a linha do tempo, em perigo após a morte de Aquele que Permanece. A nova temporada não perde tempo em resolver algumas das dúvidas deixadas no final da primeira, como o motivo pelo qual Mobius não reconhece Loki. O Deus da Trapaça, por sua vez, começa a “deslizar” pelo tempo sem controle.

Personagens

Sylvie, que foi um dos destaques da primeira temporada de Loki, teve uma participação decepcionante na segunda. Isso pode ser devido ao fato de que a personagem não teve muito a fazer na trama, tornando-se uma figurante em boa parte dos episódios. Ela não teve um impacto significativo na história, além de trazer um peso emocional para as escolhas de Loki.

Victor Timely, interpretado por Jonathan Majors, é uma variante de Kang, o Conquistador, que foge do estereótipo do vilão cruel e maligno. Majors interpreta o personagem de forma convincente, dando-lhe uma personalidade única e distinta de Aquele que Permanece ou Kang. Essa abordagem é interessante, pois abre a possibilidade de que existam outras variantes de Kang que não sejam necessariamente malignas.

Glorioso Propósito de Loki

Loki não quer perder seus amigos. Ele sabe que, ao fazer o que precisa, pode desencadear uma guerra que trará fim a tudo. Mas ele também sabe que aquilo que pode vir em seguida pode ser melhor.

Para Loki, seu Glorioso Propósito não é vencer. É ser o Deus que dá uma chance para os outros lutarem por algo melhor.

A série Loki serve como o pontapé inicial para a grande guerra multiversal que veremos em Vingadores: Guerras Secretas. Essa guerra pode muito bem trazer um soft reboot do MCU.

Mas a série também serve para fechar um ciclo para um dos personagens mais marcantes e carismáticos do Universo Marvel. Loki, interpretado de maneira excelente por Tom Hiddleston, finalmente encontra seu lugar no mundo.

Loki finalmente alcançou seu Glorioso Propósito. Para os fãs, resta uma das melhores produções do MCU.

Loki

5,0 rating
5/5
Total Score
Amazing

Começando imediatamente depois que Loki rouba o Tesseract (de novo), ele se encontra diante da Autoridade de Variação Temporal, uma organização burocrática que existe fora do tempo e espaço. Forçado a responder por seus crimes contra a linha do tempo, ele recebe uma escolha: Ser deletado da realidade ou ajudar a capturar uma ameaça ainda maior.

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