Apesar de ver que ao contrário de Thor Ragnarok, Taika Waititi teve uma maior liberdade do que nesse, o diretor e roteirista consegue, mais uma vez, impor sua assinatura e nos entrega um filme bonito, divertido e emotivo.

Em Amor e Trovão acompanhamos Thor em uma jornada de autoconhecimento em busca da paz interior. A busca é interrompida com a notícia do surgimento de Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que, como a alcunha sugere, vem assassinando divindades em busca de vingança.

O trabalho com as cores ficou sensacional! Tanto quando há uma explosão delas na tela – o que geralmente acontece. As cenas de ação agora entregaram o estilo que já havia sido introduzido no filme anterior, com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, slow motions pontuais e bem utilizados.

Trilha Sonora muito boa

A trilha é um show à parte. Formada por sucessos da banda Guns N’ Roses, que encaixam perfeitamente e que ajudam a ilustrar  cenas épica de ação e, com a ajuda de corais, dá o tom certo para o que a trama pede.

Elenco está bem encaixado

O elenco faz um bom trabalho e todos parecem estar bem à vontade nos seus papéis. O destaque fica para o Christian Bale, no papel do antagonista. Entrega determinação e ódio na medida certa para um personagem profundamente perturbado, mas com alguns trejeitos um tanto exagerados. A jornada da personagem de Natalie Portman, Jane Foster, toma rumos inesperados e é muito bem conduzida, sem precisa alongar uma grande cena. 

Erro

O maior erro desse filme foi as piadas fora de contexto, algo que era pra ser engraçado acaba nos deixando desconfortáveis. 

Thor: Amor e Trovão não é filme complexo, pelo contrário, é um filme rápido de muita aventura muito mais contida em si do que preocupada em fazer conexões com a gigantesca franquia do Universo Marvel, algo que pode decepcionar quem espera por essas ligações. No entanto, considero essa abordagem um acerto já que a jornada interior é o verdadeiro plot aqui.